que sempre desejaram.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
que sempre desejaram.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Amanda Costa
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Duas faces da mesma história
Toda história pode ter inúmeras versões.
Somente uma é verdadeira, mas as versões podem ser inúmeras.
Fiquei intrigada ontem com as notícias vindas da televisão, jornais enfim, todos
os meios de comunicação de que a mulher grávida poderia
ter causado os ferimentos em si mesma.
Confesso que você fica com um ar de desconfiança com tal informação.
Mas eu como grande admiradora e exploradora das atitudes humanas,
não posso descartar tal hipótese.
Aguardarei atenta, as novas versões se desenrolarem.
No fim, só restará adotar uma delas para divagar.
Amanda Costa
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
SÚTIL
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Salve salve a hipocrisia
Obsessão
Obsessão, para a Psiquiatria, é um pensamento fixo, recorrente, intrusivo, e geralmente de caráter absurdo. Costuma gerar angústia. Quando grave, a pessoa somente consegue se libertar com ajuda profissional. O termo mania é um termo leigo para obsessão. No entanto, para a psiquiatria, mania é o contrário de euforia. A alternância de mania e depressão é o que constitui o transtorno bipolar do humor.
Ela não me conhece. Não sabe nada da minha vida além do que o orkut possa lhe proporcionar em termos de informações pessoais. Todo santo dia em que entro naquela página de relacionamentos eu vejo o registro das visitas dela, do primo, da prima, da amiga do colégio... Eu me pergunto o grau de importancia que ocupo na vida de uma pessoa que na minha é simplesmente, insignificante.O que se passa na cabeça dela? Quantas horas por dia ela gasta lendo as mesmas coisas, procurando recados e novidades a meu respeito. Quantos minutos ela dispôe para arquitetar seu próprio site de relacionamentos de uma forma que EU entre e veja exatamente aquilo que ela quer transmitir... Isso realmente me intriga. O comportamento humano que leva a obsessão. Sim, porque isso é sim uma forma de obsessão.
O mais engraçado disso tudo é que vc acaba se envolvendo com aquilo. No começo vc se incomoda. Depois passa a também arquitetar as coisas de forma a responder aos estímulos e pressão que a outra pessoa está fazendo, uma semana depois aquilo não tem mais a minima importância pra vc, mas percebe-se que para a outra pessoa não.. O jogo continua a distância. Como uma espécie de guerra fria.
Então eu penso quantas e quantas pessoas vivem em função de outras. Tudo o que fazem, fazem para serem notados. Para provar algo a alguém. Para passar uma mensagem ou até mesmo como uma forma de berrar: Ei eu estou aqui! Viu só... As pessoas me notam, eu sou notado! Quantas pessoas deixam de viver para si, para viverem para os outros...
Então paro pra pensar e me pergunto: E eu? Para quantas pessoas tenho vivido?
Amanda Costa
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Migalhas
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
O sabichão
Manias
Quando vejo uma mulher de frente se ela está de decote eu olho o tamanho dos seios, mas não é só isso, eu olho o rosto pra ver se é bonita, mas o mais engraçado é que toda vez que uma mulher passa por mim eu olho sua bunda. Tudo bem pode rir e dizer, bah essa garota é lésbica! O pior é que não é por autoavaliação como fazem outras mulheres ou com olhos de desejo como as lésbicas fazem, eu apenas aprecio.
Eu costumo andar na rua distraida sem olhar pros lados. Geralmente não me agrada aquele tipo de pessoa que já chega dizendo: oi né!!!! Se eu não te cumprimentei ou foi porque não te vi, ou porque não vou com a tua cara. Eu nunca cumprimento pessoas que eu não conheço bem, beijinho no rosto de quem nunca troquei mais que 2 frases nem pensar! Pra falar a verdade eu detesto essa coisa de beijinho no rosto. Fulana te viu uma vez na vida e já chega, oi migaaaa molhando a sua cara.
Eu não faço de conta que gosto. Se eu não gosto simplesmente não gosto e acabou, não espere que eu pergunte como vai a sua vida.
Eu tenho paciencia de sobra quando gosto. Mesmo que eu tenha vontade de as vezes mandar o fulano ou a fulana ir a merda com suas convicções de merda, eu simplesmente ouço com paciência e dou a minha opinião, se ela vai valer alguma coisa... Paciência.
Eu tiro foto até do arroz que sobrou no prato.
Eu observo pessoas e suas manias, eu tenho obsessão em olhar o que ninguém vê.
Eu ando sem rumo na rua pra pensar. Quando estou triste não consigo ficar parada em um lugar, saio por ai sem rumo.
Meus dedos estão sempre na boca. ( o porque disso eu gostaria de saber)
Sou ansiosa demais. Nervosa. Vivo tudo antecipadamente.
Eu não sigo regras, elas me incomodam e muito.
Algumas pessoas dizem que sou ciumenta demais. Concordo. Se eu gosto de você, não espere que eu sorria se te ver transbordando amor, desejo, admiração ou o o diabo que seja por outra pessoa.
Eu sou viciada em internet. Não consigo ficar mais que 7 horas sem digitar num teclado.
Eu amo demais. E pior, sem sequer ter entendido ainda o real significado de tal palavra. Amo muito, e muitas pessoas.
Eu guardo coisas velhas, papel... Eu amo papel.
Eu sou obcecada por livros.
Não consigo guardar mágoas por mais que eu tente intensamente.
Não me dou bem com a minha mãe, e pior, isso não me incomoda.
Adoro falar sobre sexo com pessoas que não ficam dando risadinhas ou usando disso para lançar aquela cantadinha barata e ridicula.
Não consigo desistir.
Levo futebol a sério.
Não sobrevivo sem um bom beijo na boca.
Eu dou atenção demais, a quem quer que seja, mesmo que se tenha 4 anos de idade e goste de boneca barbie. (obvio que estaria observando detalhes da personalidade também)
Sou meio louca. Sim axo que no fundo um tanto quanto louca, e muito mais consciente do que gostaria.
Vida
sábado, 31 de janeiro de 2009
Menino de 16 anos
Havia certa vez um garoto de 16 anos. Era o maiz zuado de um grupo de cinco amigos "inseparáveis". Aquele que inventava os termos mais loucos e estapafúrdios. Diziam os amigos que nunca havia de ter beijado, apesar de sua página de relacionamentos ter várias indiretas de que beijo melhor não havia na cidade. O menino de 16 anos era desacreditado pelos amigos por seu jeito desengonçado, fala enrolada, e malandragem exagerada. Num certo dia apareceu-lhes uma mulher no auge de sua jovialidade. Uns diziam que ela tinha por volta de seus vinte e cinco anos, outros davam-lhe um pouco mais. A mulher misteriosa chegara entre eles como um desafio a ser vencido, o premio é claro iria para o melhor. Boca farta, seios medianos e traseira avantajada, a mulher misteriosa esbanjava auto-confiança. Olhava atentamente aqueles meninos prestativos jorrando testosterona em forma de sorrisos, olhares e gentilezas. Um convite Vip, uma garrafa de bacardi lemon e fama vitalícia seriam o premio do vencedor que beijasse a boca daquela mulher. Sim, porque leva-la para cama era tarefa impossível. Enquanto confabulavam e traçavam seus planos de guerra, a tática padrão adotada por todos eles havia sido eliminar o mais fraco, o menino de 16 anos. Falavam sobre ele como sendo o motivo de chacota, por nunca ter sequer tocado os lábios de uma mulher. Pobres tolos, mal sabiam que a mulher misteriosa se encantava com a idéia descrita por eles. Passados os dias, comentavam as más linguas que um garoto frequentava os lencóis da mulher misteriosa. Decpcionados os amigos maldisseram o infeliz que os atrapalhara em suas apostas. Mal sabiam eles que o pobre coitado inexperiente, magricelo sem miolos, aquele que não sabia beijar escondia o jogo pelas mangas. Trataram então de sabotar o traidor, afastaram-no da mulher e não lhe pagaram o premio. Hoje em dia andando por ai ouve-se falar sobre ele, dizem que é malandro esperto, dono de si pegador. Coração de pedra, abusado como ninguém. O que poucos sabem é que dentro dele mora um desejo, encontrar a mulher misteriosa e provar a ela que já não é mais menino e agora sabe dar conta do recado. Pobre menino maroto, mal sabe ele que não só a mulher misteriosa como muitas mulheres da cidade, confabulam que ele era muito melhor quando ainda não conhecia o caminho de casa.
Amanda Costa
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Quem?
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A Puta
Amanda Costa
Reciclagem não é o mesmo que triagem

Eu cansei de falar de amor. Sério, cansei. Sabe eu andei pensando e refletindo e esse papo de você amar uma pessoa só pra sempre e ser feliz vendo passarinhos voando e tal é meio surreal. Pra ser sincera comigo mesma eu cheguei a essa conclusão nós amamos muita gente. Mas muita gente mesmo. A diferença é que você não sai por ai beijando e se enroscando com todo mundo que você ama. O problema mesmo é a forma com que você ama as pessoas, e olha só, lá vou eu de novo falar do dito cujo.
O fato é: as pessoas não sabem lidar com os sentimentos exatamente por causa dessa palavra amor. Porque as pessoas pensam que quando dizemos a ela: eu te amo, somos obrigados a partir desse exato momento a abdicarmos o que somos e o que pensamos e o que REALMENTE queremos por causa de uma simples frase.
Então sempre vem alguém e te diz (inclusive eu já disse admito): quem ama supera tudo, aguenta tudo, compreende tudo. Bah mas isso é uma mentira deslavada. Você pode até fingir que está tudo ótimo e maravilhoso mas por dentro está gritando: vá a merda com essa porcaria de amor! Amor é o caramba! E se vc aguenta o que não quer, ou deixa de fazer algo que quer essa palavra não tem culpa nenhuma, VOCÊ está nessa merda porque quer, porque escolheu estar nela. Ser feliz não depende de amar, depende do estar dentro de você.
E pra dizer mais, eu andei pensando sobre casamento (apesar de não poder fugir dele por muito tempo, mentira, se eu quizesse eu fugia mas não vem ao caso agora). Pra que CASAMENTO? Porque?? Se duas pessoas estão juntas foi porque escolheram estar juntas por uma série de motivos, milhares de motivos. Pessoas ficam juntas primeiro porque odeiam solidão, precisam sempre de alguém alí pra preencher aquele vazio infame que ninguém sabe de onde vem. E por fim porque fazem bem uma a outra. Mas as horas passam, os dias também, milhares de coisas acontecem e se por ventura os dois pombinhos começam a sentir aversão um do outro, a enxer o saco de olhar pra cara um do outro todos os dias, como fica??? Serão obrigados a se aguentarem se atacarem o tempo todo até por um mísero pedaço de pão no café da manhã pelo resto da vida por causa de uma aliança no dedo e um papel amarelado guardado numa caixa de sapato velha? As pessoas deviam ficar juntas enquanto se fazem bem, depois é outra história, se por acaso um ou outro queira se mudar pro Tibet e virar monge ele tem direito a isso sem ter que se preocupar com pensão, burocracia ou diabo que o parta.
Eu devo estar sendo radical ou insensivel demais... É quem sabe o médico tenha razão e meus ataques de ansiedade pioraram... Mesmo assim continuo pensando que o único amor que existe é o amor próprio....
Amanda Costa